Verso “Ao lado do mar, há um carvalho verde”, de famoso escritor russo A.S. Pushkin, está completamente imbuído de mitologia e folclore russo, e quase cada russo lembra deste verso desde a escola. Este verso é uma introdução ao famoso poema “Ruslan and Lyudmila”. Os personagens principais são os heróis favoritos das crianças.
А.С. Пушкин У лукоморья дуб зелёный Из поэмы "Руслан и Людмила" | TRADUÇÃO LITERAL Autor: A.S. Pushkin Nome do verso: Ao lado do mar, há um carvalho verde. Parte do poema "Ruslan e Liudmila" | TRADUÇÃO MAIS RITMICA Autor: A.S. Pushkin Nome do verso: Ao lado do mar, há um carvalho verde. Parte do poema "Ruslan e Liudmila" |
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У лукоморья дуб зелёный; Златая цепь на дубе том: И днём и ночью кот учёный Всё ходит по цепи кругом; Идёт направо - песнь заводит, Налево - сказку говорит. Там чудеса: там леший бродит, Русалка на ветвях сидит; Там на неведомых дорожках Следы невиданных зверей; Избушка там на курьих ножках Стоит без окон, без дверей; Там лес и дол видений полны; Там о заре прихлынут волны На брег песчаный и пустой, И тридцать витязей прекрасных Чредой из вод выходят ясных, И с ними дядька их морской; Там королевич мимоходом Пленяет грозного царя; Там в облаках перед народом Через леса, через моря Колдун несёт богатыря; В темнице там царевна тужит, А бурый волк ей верно служит; Там ступа с Бабою Ягой Идёт, бредёт сама собой, Там царь Кащей над златом чахнет; Там русский дух... там Русью пахнет! И там я был, и мёд я пил; У моря видел дуб зелёный; Под ним сидел, и кот учёный Свои мне сказки говорил. | Ao lado do mar, há um carvalho verde, Uma corrente de ouro está naquele carvalho. Dia e noite, um gato sábio Caminha ao redor da corrente sem parar. Vai à direita - se inicia um canto, À esquerda - se conta um conto. Lá há magia, lá vaga um duende. A sereia está sentada sobre os ramos. Lá, nas trilhas desconhecidas, Há pegadas de animais invisíveis. Lá uma casinha nos pés de galinha Não têm janelas, nem portas. Lá as florestas e vales estão repletos de desvaneios, Lá ao amanhecer chegam as ondas Na margem vazia de areia, E trinta belos cavaleiros Saem um por um das águas claras E com eles o seu tio do mar. Lá um príncipe por acaso Cativa o terrível soberano. Lá, pelas nuvens frente às pessoas, Através da florestas e mares, Um feiticeiro está levando um fortão Bogatyr No calabouço, uma princesa aflinge-se E o lobo marrom a serve fielmente. Lá um almofariz com Baba Yaga, Anda e vaga sozinho. Lá rei Kachtchéy definha-se sobre o ouro; Lá há cheiro russo... Lá se cheira a Rus! E eu estive lá e bebi o mel; Ao lado do mar vi o carvalho verde; Estava sentado abaixo dele e o gato sábio Contava seus contos para mim. Tradução: João Paulo de Melo | Há um carvalho verde ao lado do mar E feita de ouro naquele carvalho, uma corrente. Em volta dela sem mesmo parar De dia e de noite, caminha um gato inteligente. Para a direita - canta-se um canto, E para a esquerda - conta-se um conto. Lá há magia e um duende vaga. Sobre os ramos está uma sereia sentada. Lá, nas trilhas desconhecidas, De animais há pegadas que jamais foram vistas. Lá nos pés de galinha há uma casinha Sem portas e nenhuma janelinha. Estão as florestas e vales cheios de desvaneios Lá as ondas chegam ao amanhecer E nas margens, areia alguma sequer dá para ver Trinta lindos e belos cavaleiros Saem um por um das águas claras E com eles o seu tio do mar. Lá um príncipe por de repente Cativa uma terrível soberania Lá, pelas nuvens às pessoas frente a frente, Através da florestas e maresias Um forte Bogatyr é levado sob feitiçaria. No calabouço, uma princesa se aflinge intensamente, E o lobo marrom a serve fielmente. Lá está um almofariz com o Baba Yaga, que anda sozinho e sozinho vaga. Lá o rei Kachtchéy sobre o ouro está se definhando Lá há cheiro russo .... e a Rus está cheirando. Bebi o mel e já estive lá E vi carvalho verde ao lado do mar. E em cima dele sentado, eu estava Com um sábio gato que um conto me contava. Tradução: João Paulo de Melo |
É magnifico, esplendido, causa inspiração ao sentir a emoção expressada em cada frase…