O Clube Eslavo continua entrevistar os brasileiros que foram viajar para Rússia ou até moram lá. Essas entrevistas traz bastante respostas para aqueles que ainda sonham sobre essa viagem.
Desta vez entrevistamos nosso ex-aluno Marcelo Moulin (35 anos, bancário) que atualmente mora em Moscou.
– Quais cidades você já visitou na Rússia?
– Estou atualmente morando em Moscou. E já visitei St. Petersburgo, Tambov e Crimeia.
– Qual é seu nível de idioma russo? Precisa estudar russo antes da viagem? Quantas horas aulas você aconselha de marcar?
– Nível atual entre iniciante-intermediário. Sim, necessário estudar pelo menos 1x por semana para aprender o básico.
– Como você levou dinheiro para Rússia? Onde você trocou ou você usava cartão? O que você aconselha? Quanto você precisou por dia em reais fora hospedagem? Na hora de troca você precisou do russo ou inglês?
– Levei na carteira dólares e usava cartão. Acho melhor usar dinheiro para evitar as tarifas brasileiras. Recomendo em torno de 50-100 reais por dia. Para trocar não precisa falar praticamente nenhuma língua, basta entrar na casa de cambio que tem em todos os lugares e dar o dinheiro.
– Como você resolveu problema de operadora de celular? Qual operadora você usou? Quanto custou o serviço?
– Comprei localmente quando cheguei no aeroporto. Empresa MTC. 250 rublos por semana para 7GB de internet. Aqui funciona muito bem.
– Como foi sua experiência na entrada para Rússia? Em que idioma você falou? Quantas perguntas fizeram? Você tinha convênio médico?
– Nunca tive problemas na entrada e sempre falei em inglês. Só perguntaram sobre o que eu estava fazendo. Não tenho convênio médico e nunca me perguntaram sobre isso.
– Que transporte você usou na Rússia? Em que idioma você falou? Qual foi sua experiência?
– Táxi, micro-ônibus e metrô. Aqui é necessário o básico de russo. Experiência foi tranquila.
– Como você se virava durante passeios, no hotel, nos restaurantes? Em que idioma falava?
– Em restaurantes mais caros, o inglês é suficiente. No resto, você precisa do russo.
– O que você imaginou sobre Rússia antes da viagem e se essa imaginação mudou? Se for sim, como?
– Na minha primeira vez, eu imaginava uma Rússia muito mais soviética do que capitalista. Mas, sinceramente, aqui é muito parecido com o Brasil, inclusive as pessoas. Há serviços melhores e há piores.
